Biografia


Quem é Gleidson C. Alves?

atualizado em 2016
06 de dezembro de 1994Sei lá, sou mais ou menos um louco. Sou um louco no mundo dos humanos. Mas, louco não é ser humano? Acho que sim...
Já passei por tantas. Acho que minha vida começou no ano de 2011. Pelo fato de que descobri que minha imaginação fazia o impossível, mas o impossível é apenas algo que achamos que não conseguimos fazer. E foi assim. Nunca pensei que poderia fazer tudo que consigo fazer hoje, e sempre sonhei com o que faço, ou faço o que sonho. Acho que este sou eu.
Quando escrevi "Licks e o Segredo da Vida" não imaginei que estava realizando um suposto sonho. No ano seguinte percebi que gostava de escrever.
Sempre escrevi, desde criança. Em 2011 quando entrei no Projeto Cadmo apresentei um projeto inovador. Eu não tinha muita experiência com editores de imagem, mas sempre aprendi as coisas sozinho, e mergulhei nos softwares. A proposta era um livro ilustrado, mas não de desenhos e figuras, e sim de fotos. Reuni uns amigos da escola e fotografamos, mas eu não queria usar imagens da internet para descrever o mundo que criei no conto, e tive que aprender a manusear modeladores 3D. Fui com o meu espírito autodidata e consegui.
Na verdade, minha praia é audiovisual. Já fiz vários projetos com amigos. Documentários, telejornais, debates, etc. No começo do ano de 2013 participei do projeto de uma TV online, a SCTV. Em nove de agosto (de 2013), lancei o livro de poemas, "Imortais Palavras", com textos produzidos num período de um ano.
Sou bastante criticado pelo que faço, mas o que importa é que meus verdadeiros amigos me apoiam até nas maiores loucuras. 
Em 2012 escrevi "Licks e a Caça às Bruxas", livro publicado em maio de 2013. Nesse livro eu sabia o que fazer, sabia meus erros, sabia minhas brechas, sabia meus pontos fortes. Eu costumo invejar meus personagens, sua coragem, seus devaneios, suas vidas em si. As imagens foram feitas com mais precisão. A história ganhou vida e cor.
Em 2014 comecei a me envolver no mundo do audiovisual fundando a Cloud filmes Coletivo Audiovisual. Escrevi meu primeiro roteiro com Gabriela Silveira, a quem tenho como uma irmã. Fizemos um trabalho experimental chamado "A Ponte", que não vingou por ser uma adaptação de "O Conto dos Três Irmão" da J. K. Rowling. Tentamos uma financiamento coletivo para produzir o curta, mas não tivemos a arrecadação necessária para começarmos a rodá-lo. Decidimos arquivar o trabalho e partir para algo original. No fim de 2014 começo a criar um novo roteiro com o auxílio de Clinton Coelho e Beatriz Oliveira. O projeto está em andamento. No meio de 2015 fui convidado para participar do Cineclube Circuito de Cinema onde tenho participado de debates fascinantes. Também produzimos um documentário que está em processo de divulgação. Ainda por meados de 2015 dirigi o primeiro filme da Cloud, Desventura. Filme que argumentei com roteiro de Abdias Augusto. 



Na vida, a nossa missão é deixarmos um legado, para que em nossa morte, sejamos imortalizados por nossas palavras.
Sempre digo essa frase pra mim mesmo, mas meu legado ainda não foi cumprido, tenho certeza. Tenho muitos sonhos, e muito medo de vivê-los. Uma amiga chamada Mayara Moura me disse:
Não espere viver o amanhã, viva o hoje. Não espere viver pra ter, tenha pra viver. Mas não morra tentando ter, não morra esperando viver.
É verdade, a mais pura. Acho que aqueles que querem entender a vida estão errados, a vida é pra ser vivida.
Quando estou fazendo algum vídeo ou imagem, tento pensar no que as pessoas iram dizer, se vão se impressionar ou não. Quando estou escrevendo, infelizmente não penso assim. A história acontece, vai saindo de mim e torna-se letras, palavras, frases, parágrafos, vidas... Vivo meus personagens, um a um, choro e sorrio junto com eles, vivo um a um, até o dia da minha morte...

por Gleidson C. Alves